Tive que lhe dizer “não” | Como ser um Fisioterapeuta Empreendedor por Hugo Belchior

Olá,

Na minha semana de férias, tive a tranquilidade necessária para iniciar uma reflexão profunda sobre um conjunto de dimensões que, em última análise, me ajudaram a organizar – em muito detalhe – o resto do ano. Fi-lo com o objetivo de maximizar os meus resultados pessoais e empresariais.

Uma das coisas que fiz foi reduzir as minhas distrações. Identifiquei que coisas estavam a tirar-me tempo, coisas que pouco acrescentavam à minha felicidade e ao meu conhecimento e que, ainda assim, me retiravam tempo. Uma dessas coisas eram as redes sociais e, por isso, decidi mudar o paradigma de utilização desta fantástica ferramenta. E, entre outras coisas, apaguei a app do Facebook do meu telemóvel. A mudança foi bastante significativa e, o melhor, é que não perdi nenhum das vantagens fundamentais da utilização desta tecnologia.

Para além da redução das distrações, percebi que estava com coisas a mais na minha lista de afazeres. Eu já intuía, mas foi quando pus num papel tudo o que tinha pela frente, que isso ficou ainda mais claro. Decidi, naquele momento, passar a fazer algo que a mim me custa: dizer não!

Tenho a tendência para me entusiasmar com coisas novas e, por isso, facilmente digo “sim” a coisas que aparecem. Desta vez, porém, estou a aprender a fazer o contrário.

Desde essa decisão, já disse “não” várias vezes, inclusivamente a solicitações bem pagas. Faço-o, contudo, para proteger um bem superior: os objetivos mais gerais que defini para mim mesmo. Para atingirmos algumas coisas, muitas vezes temos que ser capazes de rejeitar outras, mesmo quando são coisas brilhantes e apetecíveis.

Tenho, portanto, um desafio para si, agora que se aproxima a reta final do ano: identificar as coisas menos relevantes que tem para fazer, e ter a coragem de as eliminar. Comece por eliminar as 3 que menos contributo positivo terão para os seus objetivos mais gerais. Só precisa de decidir fazê-lo e, depois, ter a coragem de implementar essa decisão. Vai ver que não custa assim tanto e que o benefício que daí vai extrair, é grande.

(24/08/2018)