A Eletroestimulação muscular é uma ferramenta útil para a potenciação de resultados ao nível do treino muscular. Através da organização dos diferentes parâmetros associados, esta vertente da eletroterapia permite determinar a carga adequada para o treino, de modo a atingir as respostas terapêuticas desejadas.
Com feito, tanto em Treino de Força como de Resistência, podemos utilizar diferentes métodos para adequação da carga.
Neste mapa concetual (ver AQUI) ficará a conhecer os principais conceitos desta técnica.
De que forma os tipos de fibras musculares condicionam a resposta ao estímulo elétrico?
Fibras Tipo I - principais características:
Fibras Tipo II: IIA - principais características:
Fibras Tipo II: IIB - principais características:
Quais as fontes de energia do músculo?
As fibras musculares obtêm a sua energia através de duas fontes princiais: a glicólise e a oxidação. Em ambos os processos, existe a degradação de ATP pela enzima ATPase (que está localizada na cabeça da ponte cruzada de miosina) que se transforma em ADP + Pi + energia; sendo que neste processo as pontes cruzadas de miosina puxam as moléculas de actina.
O que acontece quando o músculo está sujeito a estimulação elétrica?
As mudanças observadas no músculo quando submetido a um treino com estímulo elétrico justificam-se pelo processo de plasticidade muscular e traduzem-se por uma alteração no comprimento ou na secção transversa do músculo.
Com efeito, estas adaptações estruturais no músculo são sempre acompanhadas por lesões intra-celulares e consequente regeneração muscular; de salientar que a carga (intensidade x volume) imposta ao músculo é que determinará a resposta do mesmo.
Quer saber mais sobre este tema?
Veja neste mapa concetual os principais conceitos da eletroestimulação muscular.