O tratamento do cancro da mama está em constante evolução. Novos conhecimentos nas áreas da biologia tumoral, biomarcardores, novos tratamentos, bem como qualidade de vida são publicados anualmente, ressalvando um ponto em comum: o benefício da fisioterapia na reabilitação pós-cirúrgica no cancro da mama.
Sem dúvida, a multidisciplinaridade e o trabalho em equipa têm um papel central e indispensável, sem os quais nenhum paciente com cancro da mama poderá ser adequadamente e eficazmente tratado.
As recomendações internacionais, baseadas na evidência existente, são outro dos pilares da oncologia atual, devendo ser implementadas no tratamento diário dos doentes oncológicos com doença precoce e avançada.
Simultaneamente, os conhecimentos adquiridos através de ensaios clínicos realizados em populações de pacientes têm necessariamente de ser adaptados a cada paciente tendo em conta a sua individualidade, de acordo com vários fatores, não só biológicos mas também físicos, psicológicos, socioeconómicos e, de grande importância, as suas preferências.
Contudo, nem sempre é fácil ao profissional de saúde manter-se atualizado, adquirindo e consolidando toda a nova informação. Para o ajudar nesse aspeto, vamos deixá-lo com algumas respostas a 100 perguntas relevantes para o Fisioterapeuta que trabalha com pacientes com Cancro da Mama.
COMO SE CLASSIFICA O CANCRO DA MAMA?
O que habitualmente é designado por cancro da mama refere-se a uma neoplasia epitelial maligna, o carcinoma da mama (CM), com capacidade de disseminação/metastização. É a neoplasia mais comum em mulheres (23% de todos os carcinomas na mulher), sendo que, em todo o mundo, todos os anos, mais de 1,6 milhões de mulheres são diagnosticadas com CM.
O CM masculino representa 1% de todos os CM, sendo 13.000 os casos estimados por ano, em todo o mundo. A incidência do CM aumenta com a idade e o prognóstico é bom se detetado em estadios iniciais. No entanto, quando metastizado, é virtualmente incurável, sendo a segunda causa de morte por neoplasias na mulher. O CM carateriza-se sobretudo pela marcada heterogeneidade clínica, morfológica e molecular, sendo indispensável a classificação em subtipos.
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Fonte:
Sociedade Portuguesa de Oncologia - 100 Perguntas Chave no Cancro da Mama 2ªedição - Permanyer Portugal, 2017